sexta-feira, 16 de março de 2012

Superando o Racismo Escola

A melhor forma de obter conhecimento é cercar-se de bons livros. Devemos estar conscientes da importância da leitura para a formação de uma sociedade consciente.

A sociedade atual caracteriza-se pela busca da informação, do conhecimento. A educação dos indivíduos precisa enfatizar a leitura como via de inclusão social e de melhoria para a sua formação. Percebe-se o processo de construção e reconstrução do conhecimento em espaços de disseminação de leitura como a escola e a biblioteca. 

A dica de leitura de hoje é um livro que não pode faltar na estante do educador. "Superando o Racismo na Escola" é uma coletânea de artigos de onze professores e especialistas em educação e aborda diretamente a temática racial na sala de aula e a Lei 10.639/03, alterada para Lei 11.645/08. Organizado pelo antropólogo Kabengele Munanga, o livro trata de assuntos como a discriminação no livro didático, o perfil dos personagens negros no livro infanto-juvenil, além de conceitos básicos sobre o racismo: quando surgiu, como foi arquitetado e como atua na sociedade brasileira, especialmente na escola. 






Link para download: http://www.4shared.com/file/58837110/4085904/sup_rac_escola.html

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Políticas Públicas e Desigualdade Racial, 120 anos depois…

Um dos mais importantes e respeitados  institutos de pesquisa do país, o IPEA lançou em 2008 o livro “As políticas públicas e a desigualdade racial no Brasil 120 anos após a abolição”.

O livro reúne estudos de vários pesquisadores sobre a questão racial no Brasil, e enfoca temas que vão da transição do regime escravista ao trabalho livre, até os dados mais recentes sobre desigualdade racial no país.

O download está disponível no site da própria instituição. Aproveite também para conhecer outras publicações do site. São materiais de excelente qualidade, disponíveis a todos. Segue o link:

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quinta-feira, 15 de março de 2012

A Educação é a Arma para mudar o Mundo


 "As pessoas loucas o suficiente para pensar que podem mudar o mundo, são as que verdadeiramente o mudam" - Albert Einstein


O ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela tem uma frase que, a meu ver, define muito bem a importância da educação como ferramenta de transformação social. Conforme Mandela, "a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo." Essa mudança de que fala o ex-presidente está relacionada à capacidade de as pessoas pensarem com as próprias pernas e assim serem capazes de provocar grandes transformações.

Eu particularmente sirvo como exemplificação. A grande transformação ocorrida em minha vida é fruto da educação. Ainda adolescente em Taquaral de Goiás, cidade goiana a 80 quilômetros de Goiânia, eu tive o privilégio de perceber a importância da educação na vida as pessoas. E assim, enfrentando muita dificuldade financeira, vim para Goiânia estudar. Não fosse isso, com certeza, eu não teria entrado para o segmento da construção civil como engenheiro formado pela PUC-Goiás e consequentemente me tornado um empresário no setor.

Antes das eleições do segundo turno do ano passado, a presidente Dilma Rousseff, então candidata a presidente da República, falou de seu compromisso com a melhoria da educação, falou também que está nas pessoas e professores o poder de fazer o Brasil dar um passo à frente e promover a revolução do conhecimento e da educação. Depois de eleita, Dilma Rousseff, em seu primeiro pronunciamento à Nação, em rede nacional de rádio e televisão, voltou ao assunto educação:

– Estou aqui para reafirmar o meu compromisso com a melhoria da educação e convocar todos os brasileiros e brasileiras para lutarmos juntos por uma educação de qualidade. Vivemos um momento especial de nossa história. O Brasil se eleva, com vigor, a um novo patamar de nação. Temos, portanto, as condições e uma imensa necessidade de darmos um grande salto na qualidade do nosso ensino. Um desafio que só será vencido se governo e sociedade se unirem de fato nesta luta, com toda a força, coragem e convicção.

Essa mobilização apontada pela presidente, no sentido de governo e sociedade se unirem para vencer o desafio de elevar a qualidade do ensino, por aqui, infelizmente, ainda se encontra no estágio de plano, enquanto em outros países já realidade. Exemplo disso podemos encontrar na Coreia do Sul. Naquele país já está se colhendo os frutos dos investimentos realizados há décadas.

Para elevar a qualidade da educação que é ministrada no Brasil, faz-se necessário que o percentual do PIB investido no setor, hoje em quase 5%, atinja de 7 a 8%. Isso nos deixará em igualdades de condições em relação aos investimentos em educação realizados pelos países desenvolvidos.

Mas sejamos lúcidos em reconhecer que não basta apenas a elevação quantitativa do acesso das pessoas à educação para que um país alcance um crescimento econômico sustentável. Há estudos sérios, resultantes de experiências internacionais, que apontam que o aumento de escolaridade dos indivíduos não está ligado diretamente ao crescimento econômico de um país. O professor e consultor em educação Carlos Henrique Araújo, em seu artigo "Crescimento econômico e educação", publicado no site do Centro Industrial do Ceará, apresenta alguns pré-requisitos indispensáveis a uma nação para que ela seja forte e competitiva:

– Em outros termos, se não há a produção de incentivos de investimentos no futuro, permanecendo a convivência de baixo desenvolvimento e pouco investimento tecnológico, ausência de ambiente livre para negócios, permanência de alta inflação, dificuldades de aberturas de empresas, altas taxas de juros e poucos incentivos a liberdade empresarial, excesso de intromissão do estado na economia, alta carga tributária, poucas chances se tem de crescimento econômico sustentável, mesmo que se elevem as taxas de escolaridade da população. Não se consolida uma nação forte e competitiva sem estes pré-requisitos.

Esperemos o tempo passar para ver até que ponto a presidente Dilma Rousseff estará realmente envolvida com a elevação da qualidade da educação. Afinal, ela mesma disse que o grande salto na qualidade do nosso ensino é um desafio cuja superação só ocorrerá com a união do governo e sociedade. Esperemos o tempo passar para ver até que ponto a presidente vai realizar em relação às circunstâncias apontadas pelo professor Carlos Henrique Araújo em seu artigo.

Lógico que a presidente é sabedora de que é sobre os ombros do governo que recai a maior carga de responsabilidade nessa tarefa de elevação da qualidade do ensino, sobretudo no que diz respeito aos pré-requisitos apontados pelo professor Carlos Henrique.

Wilder Morais é engenheiro civil e secretário estadual de Infraestrutura

Fonte: Artigo publicado no jornal Diário da Manhã, terça-feira, 13 de abril de 2011


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quarta-feira, 14 de março de 2012

CULTURA, EDUCAÇÃO, CRESCIMENTO... A IMPORTÂNCIA DESSA PARCERIA!

Revelando a riqueza da cultura africana é possível combater preconceitos dos brancos e
reforçar a auto-estima dos negros


Filme que traça panorama da história dos negros no Brasil ajuda professores a abordarem a cultura africana na escola

A obrigatoriedade do ensino da História da África no Brasil torna oportuno o relançamento do filme Ôri, da cineasta, socióloga e historiadora Raquel Gerber. A película, que mostra a história dos movimentos negros no Brasil entre 1977 e 1988, foi lançada pela primeira vez em 1989. Hoje, 20 anos depois, é relançada digitalmente. Em 11 anos de documentação, com viagens pelo Brasil e pela África, Raquel fez uma extensa pesquisa cinematográfica e histórica. Seu trabalho resgata as raízes africanas do Brasil, além de apontar a importância dos quilombos na formação da nacionalidade. A fotografia original é de Jorge Bodanzky e Pedro Farkas, entre outros.
A importância pedagógica de Ôri (cabeça, em iorubá) está despertando o interesse de instituições de ensino pelo Brasil. A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), por exemplo, negocia o lançamento do filme por meio da TV Escola. Usando o filme, os professores podem abordar a imensa riqueza do continente africano para além dos estereótipos. Também está previsto o lançamento do site www.oriori.com.br, futuro banco de dados da pesquisa de Raquel, que pode servir de subsídio para professores e alunos.

Adaptado do site: http://educarparacrescer.abril.com.br
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